Festa de encerramento na Escola da URI, 17/12

Pagode da alma vestida: Uma festa que  forja realidade

Imagine Sócrates em chinelos, batucando pandeiro ao som do "Pagode Bem Demais", enquanto Aristóteles ri alto de uma piada interna; não em rodas utópicas de espelho, mas no fogo real do dia a dia. Foi assim na festa de encerramento do ano letivo da Escola de Educação Básica da URI Santiago. Profe Rose, a diretora que orquestra com bisturi estoico, comandou homenagens que cortam ilusões, brincadeiras que desmascaram fragilidades, considerações que exaltam a equipe que veste a camiseta, amassada nas trincheiras da sala de aula, garantindo um ensino de alta qualidade; não apenas promessas etéreas, mas disciplina que molda mentes no atrito cru da realidade, onde o aluno aprende a encarar o mundo como é, não como sonhamos que seja.

A alegria irrompeu; risadas como catarse junguiana, danças que libertam o id da rotina opressiva, comemorações provando que educar é ação concreta, fazer acontecer num caos que não negocia com devaneios. Aqui, ninguém espera revoluções poéticas; todos constroem com as mãos calejadas, provando Epicteto: a verdadeira liberdade vibra no controle do que depende de nós.

E você, professor de alma forjada? Já trocou o diálogo infinito pela camiseta suada hoje? Deixe o pagode te cutucar: sabedoria não é espelho, é espelho partido que reflete o real.

Aprecie as imagens, nelas a história pulsa autoral, sem maquiagem freudiana. Cada clique eterniza o instante real, prova fotográfica de que vestimos, dançamos e vencemos no mundo como ele é.